domingo, 11 de julho de 2010

Portifólio - Maquetes eletrônicas

As primeiras imagens feitas para um atelie da faculdade foram todas produzidas no Revit 2008 e
no AutoCad 2007. O antigo renderizador do Revit 2008 não era muito bom e as imagens não tinham grande qualidade.

Em um segundo atelie da faculdade também foram todas desenvolvidas imagens no Revit 2008 e no AutoCad 2007, sem renderizações. São imagens simples, sem tratamento, mais objetivas.

Mais um atelie da faculdade desenvolvido inteiramento no Revit 2009, tanto as plantas baixas como as renderizações. No Revit 2009 o renderizador é o Mentalray, que produz imagens de ótima qualidade.
Alguns trabalhos realizados durante o estágio na DIROB da Universidade Federal de Uberlândia. Os desenhos técnicos foram realizados no AutoCad 2009 e as maquetes no Sketchup 7 sem renderizações.

Iniciando os estudos do 3D Max 2009, foi realizado um curso pela internet a fim de aprender melhor as ferramentas do programa. Algumas das imagens produzidas nesses estudos foram colocadas no portifólio.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Viagem com a faculdade para São Paulo


Chegamos numa quarta-feira dia 26/11 e o primeiro lugar que visitamos foi o SESC Pompéia da Lina Bo Bardi. A primeira impressão marcante do edifício é sua verticalidade, com as passarelas suspensas. Ao entrar no terreno vemos os galpões que nos remete à antiga fábrica que existia no local e suas paredes de tijolos de cerâmica aparente. Outro marco é o Totem de criação da Lina logo na entrada.
Dentro do teatro do SESC o mais interessante na minha opinião são as cadeiras que possuem um desenho diferente e são desconfortáveis. O desenho me agradou, o desconforto não, porque na minha opinião o teatro deve ser agradável e convidativo, com poltronas confortáveis para o usuário.



Depois do SESC seguimos para a FAUUSP do Vilanova Artigas. O edifício é bem robusto, todo em concreto aparente e seus ambientes são em sua maioria abertos, principalmente os ateliês, no ultimo pavimento. O que mais chamou minha atenção foi a grande cobertura independente do edifício e suas estalactites causadas por infiltração. O ponto fraco do espaço é a falta de conforto térmico reclamada pelos usuários.
O que eu mais gostei na USP foi os extensos espaços verdes que rodeiam os edifícios. Eles dão um clima agradável e nos faz lembrar, no meio de vários prédios e grandes ruas pavimentadas, que a natureza existe.




A Praça de Victor Civita, outro lugar que visitamos, foi na minha opinião um dos mais interessantes. No meio da cidade, a praça é um espaço onde andamos em passarelas suspensas do chão e embaixo vemos os jardins.
Antes de ser praça o lugar era uma incineradora que contaminou não só o solo, mas também a água do lugar. Com isso, o espaço tem toda uma tentativa de revitalizar o ambiente e sua passarela tem o intuito de nos proteger de fato dessa poluição.


No outro dia, quita-feira 27/11, andamos pela cidade à pé. A primeira parada foi no edifício Copan, do Oscar Nismeyer. O edifício se destaca pela bonita ondulação de sua fachada e a interessante articulação que o arquiteto fez com o comércio na parte inferior do prédio. Os moradores possuem quase todo tipo de serviço embaixo das suas casas, o que facilita muito em uma cidade grande como São Paulo.
Subimos até o terraço do Copan e La de cima tivemos a visão da cidade e sua grande extensão. Aqui coube bem a frase “grande mar de tijolos e concreto”, onde tudo é cinza, ate o céu.



Seguimos à pé até a Estação Julio Prestes, uma das primeiras estações de trem de São Paulo. O lugar sem dúvida nos remete a tempos passados, não só pela estética de sua arquitetura, mas também pela disposição e grandiosidade de seus ambientes, que queriam impressionar seus usuários cada qual com sua classe social.




Da Estação fomos para a pinacoteca, que após a reforma conseguiu reunir o antigo com o novo, visto nas passarelas e na cobertura metálica.



No final do dia, fomos no Teatro Municipal de Ramos de Azevedo, que também é uma construção antiga. No meio do caminho passamos por diversos locais muito movimentados, estávamos no centro de São Paulo, e como todo centro de grandes cidades, um espaço um pouco deteriorado.
Na quinta-feira, 27/11, começamos o dia andando pela Av. Paulista, que possui muitos edifícios importantes da cidade como o MASP e é um ponto de referência em São Paulo.



Em seguida fomos no entro Cultural de São Paulo. Logo na entrada, a cobertura metálica que lembra brises me chamou a atenção. Dentro do edifício, a junção do concreto e estrutura metálica resultou em uma composição estética muito bonita. Porém, na minha opinião, ouve um excesso de elementos metálicos, o que sobrecarrega a visão interna do edifício e te deixa um pouco confuso sem saber pra onde olhar.



Depois, visitamos o Museu da Escultura, que é uma grande praça pavimentada, com uma robusta cobertura que se apóia apenas nas extremidades e que as atividades acontecem no subsolo, embaixo dessa praça.
A região em torno do Museu é considerada nobre e nos deparamos com um espaço muito diferente do resto da cidade. Um espaço bem arborizado, fresco e menos movimentado em seu interior, que não aquela sujeira sem vegetação nenhuma.



Fechando o dia fomos no Edifício harmonia, que adota um conceito novo em sua fachada que é a cultivação de plantas nas paredes de concreto aparente. No meu ponto de vista, a solução foi criativa, mas deu a aparência de “fungos” na parede. Não sei porque o arquiteto não optou por trepadeiras que já nascem naturalmente e se sustentam nas paredes, talvez ficaria mais bonito.



No último dia de visitas, Sábado 29/11, seguimos para a Casa Modernista. Ela é um projeto do começo do modernismo no Brasil e possui características que relembra esse período de transição. O interessante também é o tamanho do terreno, que lembra uma chácara no meio de São Paulo.
Por fim, fomos no Ibirapuera visitar as exposições e refletir sobre a viagem, pois se trata de um imenso parque com vários edifícios culturais importantes para São Paulo reunidos em um mesmo lugar.